domingo, 26 de janeiro de 2014

Como é difícil escolher o nome do bebê!

**Pessoal, por uma barbeiragem digital minha, ontem esse post e todos os comentários foram deletados, mas já republiquei tudo, para continuarmos o nosso papo. Desculpem-me pela bagunça!** 
**O texto abaixo foi originalmente publicado no dia 15/01/2014**

Sou uma típica canceriana, bem sonhadoooooora. Desde mais jovem brincava de fazer listas de nomes que queria para o meu filho ou filha. Já fui aficcionada por Sofia, Bernardo e Frederico. Enjoei de Sofia e casei com um cara que não gosta de nomes muito compridos - ele vetou Frederico antes mesmo de pensarmos em engravidar. Sempre acreditei que, no dia em que soubesse o sexo do meu bebê, ele teria seu nome imediatamente.

Ainda que desde o início da gravidez eu tenha elencado nomes que acho lindos, nunca imaginei que teria dificuldades com isso na hora H. Descobri que teria um menino na 14ª semana de gestação e, depois, as dúvidas se arrastaram por semanas. Percebi que, por mais divertido que fosse pensar nas opções, a responsabilidade de escolher oooooo nome é muito grande. E se ele não gostar? E se os outros não gostarem? E se não combinar com ele?

Demorei um tempo para entender que jamais agradaria a gregos e troianos. Quando comentava as minhas opções com amigos e familiares, sempre tinha uma meia dúzia torcendo o nariz para algumas delas (não necessariamente as mesmas). Vi que teria que chutar o balde e escolher junto com o meu marido, sem me importar com a opinião de todas as pessoas ao redor.

Aí foquei, então, no fator "marido". Porque o pai, claro, tem todo o direito de querer escolher o nome também. Meu esposo, além de limitar a lista, deu várias sugestões que não me agradaram. Além disso, ao contrário de mim, ele não achava tão divertido ficar horas pensando nisso. Toda vez que eu propunha falarmos sobre o nome do bebê, ele dizia: "calma, temos tempo". Quando me vi, estava chegando na 20ª semana e não aguentava mais responder à pergunta: "e qual é o nome do bebê mesmo?".

Então dei um ultimato no papai. Sentamos e fizemos uma lista de cinco nomes que ambos gostávamos (como Inácio, Murilo, Danilo) e combinamos que, só entre nós, chamaríamos o bebê por cada um daqueles nomes durante uma semana, para testá-los. Começamos pelo número 1 da lista, um nome que aqui vou chamar simplesmente de O. E o bebê virou O para sempre! Nunca chegamos a fazer o teste com um segundo nome... Foi assim que aconteceu =)

#26semanas

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10 comentários:

  1. É super difícil mesmo! Uma sugestão que dou é de manter o nome só entre vcs 2 e comunicar só depois de nascido aos parentes e amigos. Assim vc evita a cara feia das pessoas que às vezes dão pitaco sem um pingo de sensibilidade. ;)

    **Comentário original publicado no dia 15/01/2014**

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    1. Oi, Roberta. Obrigada pela dica! Eu, bocuda que sou, não me contive e já divulguei a escolha. Mas acho arriscado mesmo, porque ainda falta três meses e pouco para o O chegar. Já imaginou se eu enjoo ou me arrependo? Vai ser um dilema... Mas fica a dica para quem ainda está nessa fase e não divulgou ainda! Beijos

      **Comentário original publicado no dia 15/01/2014**

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    2. Tenho certeza de que é um nome lindo e especial para vcs e é isso que importa! ;)

      **Comentário original publicado no dia 17/01/2014**

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    3. :)

      **Comentário original publicado no dia 20/01/2014**

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    4. Oi. Hoje vim te pedir um conselho. Acabei de descobrir que estou grávida de novo. Pois é, te falei que queria esperar 2014 e engravido logo de cara! Enfim, não estou radiante de felicidade, estou pessimista até. Não consigo imaginar que esta gravidez vá até o final, não consigo acreditar que sou capaz. Como recuperar o otimismo? Tem algum conselho para me ajudar a lidar com essa aflição? Estou tentando fingir que não estou grávida e tenho a sensação que a qualquer momento irei ao banheiro e ... Obrigada desde já e um beijo bem carinhoso para vc e seu pequeno príncipe.

      **Comentário original publicado no dia 23/01/2014**

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    5. Oi, Roberta. Tente ficar calma - lembre-se da nossa eterna lição de paciência! Imagino como você deve estar confusa, porque nessa hora não sabemos se devemos tratar o medo como intuição (será que você está pressentindo que a perda vai se repetir?) ou como trauma (será que é apenas uma reação normal de quem já perdeu antes?).
      Nessa fase não há muito o que fazer, certo? Apenas ir ao médico, fazer os exames, seguir as recomendações dele e... esperar, esperar, esperar a natureza trabalhar. Eu também fiquei um pouco aflita no começo da segunda gravidez, principalmente porque a dosagem do meu hormônio não batia com o tempo de gestação. Mas meu marido ficou mais ainda! Ele não queria contar para ninguém e acho que só se convenceu mesmo de que poderia relaxar lá pelo segundo ou terceiro mês. Então, acho que esse medo é normal e devemos respeitá-lo. Por exemplo: se ainda não se sente segura para anunciar a gravidez, não anuncie. Eu sei que agora, no fundo, você não liga para os parabéns a receber e, sim, para saber se está tudo bem (o que demanda algum tempo). Não se cobre uma felicidade imensa - que eu sei está guardada aí dentro - nesse momento de aflição. Afinal, gato escaldado tem medo de água fria e acho que um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém. Mas evite navegar por muito tempo em pensamentos negativos. Distraia-se enquanto espera os dias passarem.
      Falei, falei, falei mas, na verdade, a minha principal dica vou dar agora: nessa gravidez, eu e meu marido fizemos um trato. Tratamos a gestação semana a semana, dando atenção apenas às coisas referentes àquela semana. No início, era ter certeza que o BHCG daria positivo (porque deu inconclusivo nos primeiros dias), então nos fixávamos apenas em fazer e falar sobre isso. Depois, ver se era uma gestação tópica e embrionária, e ponto. Depois, era cuidar para tomar ácido fólico, vitaminas e progesterona e observar os sintomas de gravidez. Depois era fazer os exames de sangue, algumas ecografias e ver se os laudos estavam ok. E assim por diante. Vivemos semana a semana - e comemoramos semana a semana que se passava bem. Não imaginávamos o bebê, nem falávamos sobre como ele seria, que nome teria, quem iria cuidar, enxoval, parto, formas de educar, decoração do quarto, nada disso. Não pensávamos em nada num horizonte maior do que uma semana. E assim fomos até os quatro meses, quando já estávamos inundados pela esperança de que dessa vez tudo daria certo e começamos a curtir de vez. Não é fácil agir assim, mas garanto que foi um caminho de menor ansiedade para nós dois. Se você achar que pode ser uma boa tentativa para vocês, siga e depois me conte.
      Sei que você está aflita, mas mesmo assim quero te dizer que fiquei MUITO feliz por esse seu positivo! É o começo do caminho, pelo qual você vai ter que passar em qualquer nova tentativa. Sua parte você já fez, agora é aguardar, pois não temos controle de mais nada a partir daí. Pense que ficar o tempo todo "alerta" a uma possível perda não vai evitá-la se ela for acontecer.
      Tente ficar bem, pense em coisas boas e volte para me contar como está!! Você já fez os primeiros exames?
      Beijão e boa sorte!

      **Comentário original publicado no dia 23/01/2014**

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    6. Querida, como vc é doce. Obrigada por suas palavras. Fui ao médico hj, mas era uma consulta que já estava marcada há 3 meses porque precisava que alguém visse o resultado da histeroscopia. Não tenho médico particular, sigo o sistema de saúde italiano que é razoável. Daí que fiz o exame antes do atraso, porque queria aproveitar a ocasião para adotar as primeiras providências. A consulta foi ótima, mas o médico não me examinou, já que tá muito, muito no início. Ok. Voltei feliz com as receitas de anticoagulante e progesterona (que eles não dão como procedimento normal, tive que insistir); daí que cheguei em casa e quando me limpei no enésimo xixi tava lá uma sombra de sangue amarronzado. Era uma sombra, um fio quase transparente mas foi o suficiente para o pânico tomar conta: será que se trata de uma gravidez química? Enfim, me injetei o anticoagulante e coloquei a progesterona e resolvi fazer repouso absoluto. Estou tentando manter a calma, pensando em sangramento de implantação etc, mas tá difícil. Queria dormir e acordar com 14 semanas. Muito obrigada pelas dicas preciosas. Espero que não apareça mais nenhuma gota de nada para eu poder tentar restabelecer a paz interior. Um beijo bem carinhoso. Torça por nós :)

      **Comentário original publicado no dia 24/01/2014**

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    7. Roberta,
      Nem posso calcular seu pânico quando viu essa "sombra" de sangue. É de assustar mesmo. Por outro lado, os médicos vivem tentando nos acalmar, dizendo que podem acontecer perdas de sangue "inofensivas". Tomara que seja isso. Mas quem segura o "cabeção" nessa hora, né? Tendemos a nos preocupar mais com o pior, claro. É aí que deve vir aquela nossa velha amiga: paciência, paciência, paciência...
      Como você está agora? O corrimento parou?
      Isso que você falou sobre acordar com 14 semanas é bem verdade. Eu sempre disse que gravidez só deveria ser descoberta com três meses (hehehe). Eu sei, eu sei, quanto antes descobrimos, mais cuidados podemos tomar. Mas essa fase inicial é muito torturante, especialmente para quem já perdeu!
      Você sabe de quantas semanas está?
      Manda notícias!
      Eu e o O estamos aqui torcendo muito por vocês!!
      Beijão

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    8. Querida, parece que esta tudo bem agora. Nada mais apareceu e começo a recobrar o animo. Bem, estou com aproximadamente 4 semanas, super no inicio. Vamos continuar torcendo. Pede pro O cruzar os dedinhos ali na sua barriguinha por nos! Beijos mil

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    9. Que notícia boa, Roberta! Vamos torcer para que daqui para a frente seja só tranquilidade. O começo da minha gravidez também foi meio estranho - bhcg baixo, demoramos para achar o saco gestacional (chegamos a desconfiar de gravidez ectópica!), uso do utrogestan e tal - mas depois foi uma calmaria maravilhosa. Dúvidas, sintomas, desconfortos e tudo mais apareceu, mas nada de assustador. Cada semana é uma vitória, e estou confiante de que você vai vencer todas as 36 que vêm pela frente. Estamos com nossos 40 dedos cruzados aqui (rsrsrs). Continue dando notícias!
      Beijos.

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